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06.04.2004  
   

Reinauguração do Nesc

O Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva, Nesc, foi reinaugurado dia 2 de abril, em um novo espaço atrás da Prefeitura. O antigo prédio, também conhecido como perna seca, localizado no 5º andar do Hospital Universitário, foi prejudicado com as chuvas do início do ano, o que provocou o desalojamento de muitos funcionários.
O Nesc é um órgão suplementar do Centro de Ciências da Saúde, o CCS, responsável pelo ensino, pesquisa e extensão da saúde pública no âmbito da UFRJ. Abriga 14 disciplinas da graduação dos cursos de fonoaudiologia, fisioterapia e medicina, totalizando 1500 alunos.
Houve uma grande mobilização da administração central, da Prefeitura Universitária, do decano João Ferreira, do superintendente Hélio de Mattos,e da direção do Nesc. Juntos,encontraram no Reitor Aloísio Teixeira a vontade política (elogiada por Roberto Medronho ) para iniciarem a reforma, considerada emergencial.
“No discurso ele sempre falou da importância do Nesc. E nós vimos na prática que ele realmente entende da importância da saúde pública, da construção da cidadania e de uma sociedade mais justa e fundamentalmente uma qualidade de vida mais adequada para a nossa população”,enfatiza Medronho ao referir-se ao Reitor.
As obras tiveram o custo de R$ 125 mil e foram feitas no tempo recorde de três meses, ocupando hoje uma área de 1200m2, que logo deverá ser ampliada. Entre elas, estão a reforma de salas de aula e laboratórios, como o de informática.
As pesquisas não pararam durante esse tempo. Os atrasos não foram acadêmicos, mas de ordem burocrática e administrativa, por exemplo na assinatura de alguns convênios, como o da Secretaria Estadual de Saúde, prejudicado devido a carência de laboratórios de informática.
Quando perguntado sobre as melhorias do Nesc ao longo dos seus quatro anos de gestão,o professor Medronho diz ter conseguido aumentar a produtividade científica e melhorar a qualidade do ensino do Núcleo.
A nova instalação do Nesc, tem animado muito a direção, que está fechando a proposta de doutorado e da criação do Instituto de Saúde Coletiva, que abrigará o primeiro curso de Saúde Coletiva de toda a América Latina, inexistente em países do terceiro mundo.

 

 

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