Reinauguração
do Nesc
O
Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva, Nesc, foi reinaugurado
dia 2 de abril, em um novo espaço atrás da Prefeitura.
O antigo prédio, também conhecido como perna seca,
localizado no 5º andar do Hospital Universitário, foi
prejudicado com as chuvas do início do ano, o que provocou
o desalojamento de muitos funcionários.
O Nesc é um órgão suplementar do Centro de
Ciências da Saúde, o CCS, responsável pelo ensino,
pesquisa e extensão da saúde pública no âmbito
da UFRJ. Abriga 14 disciplinas da graduação dos cursos
de fonoaudiologia, fisioterapia e medicina, totalizando 1500 alunos.
Houve uma grande mobilização da administração
central, da Prefeitura Universitária, do decano João
Ferreira, do superintendente Hélio de Mattos,e da direção
do Nesc. Juntos,encontraram no Reitor Aloísio Teixeira a
vontade política (elogiada por Roberto Medronho ) para iniciarem
a reforma, considerada emergencial.
“No discurso ele sempre falou da importância do Nesc.
E nós vimos na prática que ele realmente entende da
importância da saúde pública, da construção
da cidadania e de uma sociedade mais justa e fundamentalmente uma
qualidade de vida mais adequada para a nossa população”,enfatiza
Medronho ao referir-se ao Reitor.
As obras tiveram o custo de R$ 125 mil e foram feitas no tempo recorde
de três meses, ocupando hoje uma área de 1200m2, que
logo deverá ser ampliada. Entre elas, estão a reforma
de salas de aula e laboratórios, como o de informática.
As pesquisas não pararam durante esse tempo. Os atrasos não
foram acadêmicos, mas de ordem burocrática e administrativa,
por exemplo na assinatura de alguns convênios, como o da Secretaria
Estadual de Saúde, prejudicado devido a carência de
laboratórios de informática.
Quando perguntado sobre as melhorias do Nesc ao longo dos seus quatro
anos de gestão,o professor Medronho diz ter conseguido aumentar
a produtividade científica e melhorar a qualidade do ensino
do Núcleo.
A nova instalação do Nesc, tem animado muito a direção,
que está fechando a proposta de doutorado e da criação
do Instituto de Saúde Coletiva, que abrigará o primeiro
curso de Saúde Coletiva de toda a América Latina,
inexistente em países do terceiro mundo.
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