Pesquisadora
da UFRJ recebe Prêmio L'Oreal Unesco
Drª
Lúcia Mendonça Previato e sua equipe descobrem mecanismos
de interação entre o Trypanosoma cruzi e as células
hospedeiras
Doença
de Chagas, um dos males que assombram o Brasil, em especial as zonas
rurais, e outros países da América do Sul, descoberta
pelo médico Dr. Carlos Chagas em 1909, teve grande avanço
em pesquisas sobre os mecanismos moleculares de reações
envolvendo componentes específicos do parasita, cujo inseto
vetor é conhecido popularmente como barbeiro. Esses estudos
foram feitos pela pesquisadora Lúcia Mendonça Previato
e sua equipe, que devido à importante descoberta não
apenas para a comunidade científica, receberam o Prêmio
L'Oreal-Unesco, dia 8 de março, em Paris.
— O trabalho científico, hoje em dia, é multidisciplinar.
Os grupos de pesquisa se complementam. Além dos professores
e alunos de nosso laboratório, contamos com colaborações
valiosas da UFRJ, entre elas, a equipe coordenada pelo professor
George dos Reis, um dos mais importantes imunologistas do Brasil.
Outras colaborações também foram importantes
com pesquisadores de diferentes países, principalmente na
utilização de equipamentos de alta resolução
— disse a Drª Lúcia M. Previato.
Os pesquisadores descobriram uma reação enzimática
que, segundo a Drª Lúcia, nunca havia sido descrita
e, um modelo biológico único com implicações
na relação do Trypanosoma cruzi, causador da doença
de Chagas, com as células hospedeiras. O Trypanosoma cruzi
possui em sua superfície a enzima responsável pela
transferência do açúcar ácido siálico,
chamada transglicosilase. Esta enzima transfere o ácido siálico
para moléculas aceptoras deste açúcar, localizadas
também na superfície do parasita.
[
Leia a matéria na íntegra no Notícias UFRJ
]
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