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09.03.2004  
   

COPPE celebra Dia Internacional da Mulher

A ministra da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SPM), Nilcéa Freire, esteve na COPPE, no dia 2 de março, participando da mesa redonda “A atuação da Secretaria de Políticas para Mulheres e a Universidade: desafios e possibilidades”. No evento, que faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, também estavam presentes a diretora da COPPE, profº Ângela Uller, a vice-reitora da UFRJ, profº Sylvia Vargas e a decana do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFRJ, profº Suely de Almeida.
Em sua participação no debate na COPPE, a ministra destacou as principais metas e trabalhos da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SPM). De acordo com ela, “a SPM vai assessorar o presidente na formulação, coordenação e articulação de políticas para mulheres”. Nilcéa ainda ressaltou o fato de que, ainda hoje, as mulheres não são vistas igualmente em muitos dos espaços em que transitam, sendo, portanto, necessário ter um espaço institucional específico que cuide de trabalhar com as condições de gênero e raça.
Apesar de todas as conquistas e avanços, ainda é longo o caminho das mulheres em busca de respeito à sua dignidade pessoal, social e profissional. A elaboração e implementação de campanhas educativas e antidiscriminatórias de caráter nacional fazem parte dessa busca e também são objetivos da Secretaria de Políticas para Mulheres.

Durante o debate, a Profº Suely de Almeida, decana do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), apresentou diversos dados que fazem parte da estrutura de nossa sociedade. As mulheres, em grande parte, possuem tempo e níveis de estudos maiores, no entanto, estatisticamente, recebem salários e cargos mais baixos.
Ângela Uller, diretora da COPPE, atentou para o fato da instituição ter um caráter predominantemente masculino, porém, ser dirigida por duas mulheres. “Durante muito tempo, as mulheres lutaram pela igualdade e pela diferença. Temos que ser iguais porque somos diferentes. Lutar pelo reconhecimento da diferença é lutar pela igualdade”, afirmou Ângela diante de um auditório repleto de mulheres.
A Universidade tem um papel importante a desempenhar em conjunto com o Ministério. Seria importante, cada vez mais, aproveitar trabalhos, teses e pesquisas tangentes à problemática das mulheres no intuito de ajudar a pensar políticas sociais efetivas. Há uma agenda afirmativa a ser desenvolvida pela Universidade e suas unidades em conjunto com a Secretaria de Políticas para Mulheres.
Sendo 2004 escolhido pelo Governo Lula como o Ano da Mulher no Brasil, se torna ainda mais relevante lembrar de tudo que ainda há de se fazer pois, apesar de ter seus direitos garantidos pela Constituição, a mulher brasileira sabe que ainda há muito a conquistar.

 

 

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