COPPE celebra Dia Internacional da Mulher
A
ministra da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres
(SPM), Nilcéa Freire, esteve na COPPE, no dia 2 de março,
participando da mesa redonda “A atuação da Secretaria
de Políticas para Mulheres e a Universidade: desafios e possibilidades”.
No evento, que faz parte das comemorações do Dia Internacional
da Mulher, também estavam presentes a diretora da COPPE,
profº Ângela Uller, a vice-reitora da UFRJ, profº
Sylvia Vargas e a decana do Centro de Filosofia e Ciências
Humanas (CFCH) da UFRJ, profº Suely de Almeida.
Em sua participação no debate na COPPE, a ministra
destacou as principais metas e trabalhos da Secretaria Especial
de Políticas para Mulheres (SPM). De acordo com ela, “a
SPM vai assessorar o presidente na formulação, coordenação
e articulação de políticas para mulheres”.
Nilcéa ainda ressaltou o fato de que, ainda hoje, as mulheres
não são vistas igualmente em muitos dos espaços
em que transitam, sendo, portanto, necessário ter um espaço
institucional específico que cuide de trabalhar com as condições
de gênero e raça.
Apesar de todas as conquistas e avanços, ainda é longo
o caminho das mulheres em busca de respeito à sua dignidade
pessoal, social e profissional. A elaboração e implementação
de campanhas educativas e antidiscriminatórias de caráter
nacional fazem parte dessa busca e também são objetivos
da Secretaria de Políticas para Mulheres.
Durante o debate, a Profº Suely de Almeida, decana do Centro
de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), apresentou diversos
dados que fazem parte da estrutura de nossa sociedade. As mulheres,
em grande parte, possuem tempo e níveis de estudos maiores,
no entanto, estatisticamente, recebem salários e cargos mais
baixos.
Ângela Uller, diretora da COPPE, atentou para o fato da instituição
ter um caráter predominantemente masculino, porém,
ser dirigida por duas mulheres. “Durante muito tempo, as mulheres
lutaram pela igualdade e pela diferença. Temos que ser iguais
porque somos diferentes. Lutar pelo reconhecimento da diferença
é lutar pela igualdade”, afirmou Ângela diante
de um auditório repleto de mulheres.
A Universidade tem um papel importante a desempenhar em conjunto
com o Ministério. Seria importante, cada vez mais, aproveitar
trabalhos, teses e pesquisas tangentes à problemática
das mulheres no intuito de ajudar a pensar políticas sociais
efetivas. Há uma agenda afirmativa a ser desenvolvida pela
Universidade e suas unidades em conjunto com a Secretaria de Políticas
para Mulheres.
Sendo 2004 escolhido pelo Governo Lula como o Ano da Mulher no Brasil,
se torna ainda mais relevante lembrar de tudo que ainda há
de se fazer pois, apesar de ter seus direitos garantidos pela Constituição,
a mulher brasileira sabe que ainda há muito a conquistar.
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