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29.06.2004  
   

Operação Inverno 2004

A Operação Inverno 2004, projeto coordenado pelo professor Luiz Maia, do Departamento de Meteorologia da UFRJ, em parceria com a FEEMA e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Baixada e da Região Metropolitana, a SEDEBREM, abrange um conjunto de pesquisas sobre poluentes, fungos, bactérias, pólens e radiação ultra-violeta. As conseqüências diretas dessas partículas sobre a população do Rio de Janeiro, principalmente dos municípios da Baixada Fluminense, são analisadas por pesquisadores da UFRJ e da FEEMA, pois esta região é das mais atingidas pela poluição atmosférica por concentrar o maior número de indústrias e vias de tráfego do Estado.
— Os agentes químicos que causam mais danos à saúde são os fungos e algumas bactérias. Os poluentes microbianos não têm caráter patogênico, mas algumas pessoas são mais susceptíveis a esses agentes. Nada é letal para todo mundo; alguma coisa prejudica, mas a vida humana, não tem preço, então, se salvarmos uma, já valeu o trabalho — afirmou o professor Maulori Cabral, do Instituto de Microbiologia.
Com as baixas temperaturas, chegam as doenças do aparelho respiratório, devido às condições climáticas ideais para a proliferação de vírus e bactérias. A dificuldade de dispersão dos gases e partículas advindas das indústrias e motores de automóveis, aumentam a concentração de poluentes e agravam as doenças de inverno, que vão desde simples resfriados à alergia em sua forma mais grave, a asma.

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