Ponto de Vista

 
18.11.2003  
   

Idéias para o movimento estudantil

"O DCE não é funcionário dos estudantes”. Com essa frase Pedro Martins, aluno da Escola de Comunicação, desabafou sobre um dos principais problemas do Diretório Central dos Estudantes Mário Prata: a restrição às funções burocráticas Para o membro da chapa “Não Vou me Adaptar”, a mais votada na última eleição, a entidade representativa dos alunos da UFRJ deve priorizar a organização do movimento estudantil.
Segundo Pedro, atividades como grupos de trabalho, debates e formulação de propostas concretas são fundamentais para o DCE estruturar o movimento estudantil. A entidade - que possuí quatro representantes no Conselho Universitário, três no Conselho de Ensino de Gradução e um no Conselho Permanente de Pessoal Docente - necessita promover um amplo diálogo entre os estudantes da UFRJ.
Entre os dias 11 e 13 de novembro, os alunos da Universidade elegeram novos representantes para o DCE. Além disso, votaram a substituição do regime de majoritariedade pelo de proporcionalidade, ou seja, a divisão de cargos de acordo com o percentual de votação, não atendendo à chapa mais votada.
As chapas “Não vou me adaptar”, com 2.086 votos, terá dez coordenadores. A chapa “Nós não vamos pagar nada”, com 1.955 votos, terá nove coordenadores. A “UFRJ para todos” obteve 1.790 do total de votos e indicará oito membros. Já a “UFRJ avante” recebeu 815 votos e contará com três representantes na entidade. Questionado sobre um possível conflito entre os integrantes do diretório, Pedro disse:
- A pluraridade de chapas torna o DCE mais representativo. A democracia não é só a vontade da maioria, mas também permitir a expressão das minorias.

 

Últimas Matérias
11.11.2003  Rumos da literatura
04.11.2003  Lendo o mundo pela fantasia
28.10.2003  A Internet é um veículo excludente?