Idéias para o movimento estudantil
"O
DCE não é funcionário dos estudantes”.
Com essa frase Pedro Martins, aluno da Escola de Comunicação,
desabafou sobre um dos principais problemas do Diretório
Central dos Estudantes Mário Prata: a restrição
às funções burocráticas Para o membro
da chapa “Não Vou me Adaptar”, a mais votada
na última eleição, a entidade representativa
dos alunos da UFRJ deve priorizar a organização do
movimento estudantil.
Segundo Pedro, atividades como grupos de trabalho, debates e formulação
de propostas concretas são fundamentais para o DCE estruturar
o movimento estudantil. A entidade - que possuí quatro representantes
no Conselho Universitário, três no Conselho de Ensino
de Gradução e um no Conselho Permanente de Pessoal
Docente - necessita promover um amplo diálogo entre os estudantes
da UFRJ.
Entre os dias 11 e 13 de novembro, os alunos da Universidade elegeram
novos representantes para o DCE. Além disso, votaram a substituição
do regime de majoritariedade pelo de proporcionalidade, ou seja,
a divisão de cargos de acordo com o percentual de votação,
não atendendo à chapa mais votada.
As chapas “Não vou me adaptar”, com 2.086 votos,
terá dez coordenadores. A chapa “Nós não
vamos pagar nada”, com 1.955 votos, terá nove coordenadores.
A “UFRJ para todos” obteve 1.790 do total de votos e
indicará oito membros. Já a “UFRJ avante”
recebeu 815 votos e contará com três representantes
na entidade. Questionado sobre um possível conflito entre
os integrantes do diretório, Pedro disse:
- A pluraridade de chapas torna o DCE mais representativo. A democracia
não é só a vontade da maioria, mas também
permitir a expressão das minorias.
Últimas
Matérias
11.11.2003
Rumos
da literatura
04.11.2003
Lendo
o mundo pela fantasia
28.10.2003
A
Internet é um veículo excludente?
|