Um
dos assuntos mais polêmicos da atualidade é o casamento
entre homossexuais. A posição da Congregação
para Doutrina da Fé da Igreja Católica, em seu documento
“Considerações sobre propostas a conferir reconhecimento
legal a uniões entre pessoas homossexuais” se coloca
contrário ao assunto afirmando que é um fenômeno
moral e social preocupante. O antropólogo da escola de Ciências
Sociais, Peter Fry, discorda da posição da Igreja
Católica e diz que não vivemos mais em uma sociedade
pastoril tribal. “As uniões chamadas de casamento não
são mais como alianças entre grupos sociais, mas entre
indivíduos. Uniões não são contratadas
apenas para a procriação de filhos, mas para a produção
de estilos de vida próprios da vida urbana contemporânea”.
Segundo o professor, a recusa de mudança da Igreja Católica
está ligada, principalmente, a duas questões: a tentativa
de passar a imagem de uma intransigência em relação
ao assunto e em segundo, a firme postura conservadora numa tentativa
de competir com as igrejas fundamentalistas protestantes.
“Este comportamento é preocupante. A conhecida posição
da Igreja contra o uso de camisinhas só pode ser entendida
como hipócrita e mortífera. A posição
contra a homossexualidade e contra as suas uniões representa
uma negação da enorme mudança de conceitos
morais no ocidente moderno”.
Preservando a separação entre Estado e religião,
no Brasil, o encorajamento do uso de camisinhas por parte do Ministério
da Saúde foi e continua sendo, um elemento fundamental na
capacidade de enfrentar, de uma forma racional, a grave ameaça
do vírus HIV/AIDS, afirmou o professor.
Um
dos assuntos mais polêmicos da atualidade é o casamento
entre homossexuais. A posição da Congregação
para Doutrina da Fé da Igreja Católica, em seu documento
“Considerações sobre propostas a conferir reconhecimento
legal a uniões entre pessoas homossexuais” se coloca
contrário ao assunto afirmando que é um fenômeno
moral e social preocupante. O antropólogo da escola de Ciências
Sociais, Peter Fry, discorda da posição da Igreja
Católica e diz que não vivemos mais em uma sociedade
pastoril tribal. “As uniões chamadas de casamento não
são mais como alianças entre grupos sociais, mas entre
indivíduos. Uniões não são contratadas
apenas para a procriação de filhos, mas para a produção
de estilos de vida próprios da vida urbana contemporânea”.