O
porquê do número de transplantes ser tão baixo
O
tema do transplante já é polêmico em si, por
reunir pontos muito divergentes. Motivos que levam pessoas a não
serem a favor da doação de órgãos podem
estar ligados desde a restrições religiosas, até
ao receio em relação a golpes de contrabando hospitalar.
O cirurgião e coordenador de transplantes do Hospital Universitário
da UFRJ, Joaquim Ribeiro Filho, que assumiu no último mês
a coordenação da central Rio Transplantes, acredita
que a principal causa para que o número de transplantes seja
tão baixo é a falta de conscientização
da população: “As equipes de saúde que
trabalham nestas unidades devem mudar a cultura em torno de pacientes
que evoluem para morte cerebral, a fim de que os mesmos passem a
ser encarados como a salvação de pacientes que aguardam
por transplantes de fígado, rim, coração, etc.”
Apesar de achar que as notícias sobre comércio e tráfico
de órgãos são infundadas, ele admite que elas
apresentam impacto negativo na população. “Por
isso, é fundamental que as campanhas de massa sejam continuadas”,
enfatiza o cirurgião.
Além disso, como uma das primeiras atividades à frente
da Rio Transplantes, ele pretende formar Coordenações
Intra-hospitalares de procura de doadores em unidades de maior potencial
de doação, tais como Hospitais Miguel Couto, Souza
Aguiar e Getúlio Vargas.
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