Ponto de Vista

 
22.07.2003  
   

De olho na Reforma da Previdência

“Nós, professores e servidores federais, não podemos ser tratados como um ônus para o setor público”, afirma o professor Luís Carlos Prado, do Instituto de Economia da UFRJ. Segundo ele, o argumento de que a parcela de inativos gera déficit nos cofres públicos não pode ser considerado, pois a contribuição patronal (Estatal) em conjunto com a contribuição das pessoas físicas é suficiente para cobrir os vencimentos. A questão principal é de planejamento: “O custo total dos benefícios deve partir de cálculos atuariais para se estabelecer um orçamento e cumpri-lo” – ressalta Prado.