Luminol
revela sangue
As investigações sobre a morte do chinês naturalizado
brasileiro Chan Kim Chang contam com uma das armas mais sofisticadas
da polícia técnica do Rio para a elucidação
de homicídios: o Luminol. O produto, um reagente químico
produzido pelo Instituto de Química da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), pode detectar manchas de sangue de até
seis anos mesmo em locais que foram limpos. O Luminol vem sendo
utilizado pela polícia do Rio desde outubro do ano passado.
Kim Chang morreu na quinta-feira, oito dias após ser agredido
numa sala do Presídio Ary Franco. Na sexta-feira, depois
de uma perícia no local com o uso do Luminol, foram encontradas
manchas de sangue e ficou provado que a sala havia sido lavada após
as agressões ao chinês. Seis agentes penitenciários,
acusados de terem agredido Chang, já estão presos.
O Luminol é um reagente de quimioluminescência que,
em contato com o sangue, produz uma radiação. Para
o Luminol ser utilizado, é preciso que o local do crime esteja
protegido de qualquer tipo de luz. Além da eficácia
na descoberta da presença de sangue, a reação
química produzida não afeta a cadeia de DNA, o que
permite identificar o criminoso ou a vítima. Polícias
de todo o mundo, como o FBI, utilizam o produto.
Jornal do Brasil – Editoria Rio de Janeiro
Publicado em 09 de setembro de 2003, terça-feira
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