De Olho na Mídia

 
09.09.2003  
   

Luminol revela sangue

As investigações sobre a morte do chinês naturalizado brasileiro Chan Kim Chang contam com uma das armas mais sofisticadas da polícia técnica do Rio para a elucidação de homicídios: o Luminol. O produto, um reagente químico produzido pelo Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pode detectar manchas de sangue de até seis anos mesmo em locais que foram limpos. O Luminol vem sendo utilizado pela polícia do Rio desde outubro do ano passado.
Kim Chang morreu na quinta-feira, oito dias após ser agredido numa sala do Presídio Ary Franco. Na sexta-feira, depois de uma perícia no local com o uso do Luminol, foram encontradas manchas de sangue e ficou provado que a sala havia sido lavada após as agressões ao chinês. Seis agentes penitenciários, acusados de terem agredido Chang, já estão presos.
O Luminol é um reagente de quimioluminescência que, em contato com o sangue, produz uma radiação. Para o Luminol ser utilizado, é preciso que o local do crime esteja protegido de qualquer tipo de luz. Além da eficácia na descoberta da presença de sangue, a reação química produzida não afeta a cadeia de DNA, o que permite identificar o criminoso ou a vítima. Polícias de todo o mundo, como o FBI, utilizam o produto.

Jornal do Brasil – Editoria Rio de Janeiro
Publicado em 09 de setembro de 2003, terça-feira

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