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ensino e o fomento da pesquisa científica em seus países.
No encontro, realizado no Forum de Ciência e Cultura (FCC/UFRJ), foi discutida a adoção de estratégias para a disseminação da produção científica no continente, com destaque para a interdisciplinaridade acadêmica; o intercâmbio entre alunos de países diferentes; a publicação científica e a expansão do acesso ao ensino qualificado, com a análise de dois exemplos bem-sucedidos: o CUAED da Universidade Autónoma do México (UNAM) e o CEDERJ, responsável pela duplicação do número de vagas em licenciatura em ciências no estado do Rio de Janeiro.
Os palestrantes enfatizaram a importância da ciência para o progresso econômico, o que a torna prioridade para os países desenvolvidos. O reitor da UFRJ, professor Aloísio Teixeira, esteve presente à abertura da reunião, e, antecipando o consenso que se seguiria, afirmou que a cooperação entre os países em desenvolvimento deve ser favorecida e ampliada, principalmente, em nível regional. “Latino-americanos somos e problemas comuns (nós) temos”, destacou o reitor.
O intercâmbio deve ser uma atividade sistemática, tal como ocorre entre as instituições européias, de acordo com Eduardo Martinez, consultor da Unesco em Ciência e Tecnologia. “A União Européia começou com seis países e quatro idiomas. Na América Latina, nós temos duas línguas. Portanto, a barreira lingüística não pode ser considerada desafio”, enfatizou Martinez.
Nas deliberações finais, o professor, do Instituto de Física da UFRJ, José d´Albuquerque e Castro foi eleito secretário-executivo da Red-Fac e cumprirá seu mandato até setembro de 2007.