Tome
Nota
Há
cerca de dois meses, através de um convênio firmado entre
a UFRJ e o SENAI, teve início a primeira turma de formação
de jovens profissionais em máquinas operatrizes, composta por 13
adolescentes, entre 15 e 16 anos de idade, que moram na comunidade da
Maré. A coordenação do projeto privilegiou os moradores
desta área, pois a proximidade facilita o deslocamento dos estudantes
de suas casas até o Centro de Ciências da Matemática
e da Natureza (CCMN), onde se localiza a oficina mecânica do Instituto
de Química (IQ), sede do curso.
A questão da proximidade é um fato significativo para que os alunos não desistam do curso. Outro aspecto importante a respeito da escolha de moradores da Maré, é fazer a interação da comunidade com a Universidade através de projetos de extensão.
Para participar do projeto, é necessário que os jovens estejam cursando o Ensino Fundamental ou Médio, uma vez que o curso, que
A questão da proximidade é um fato significativo para que os alunos não desistam do curso. Outro aspecto importante a respeito da escolha de moradores da Maré, é fazer a interação da comunidade com a Universidade através de projetos de extensão.
Para participar do projeto, é necessário que os jovens estejam cursando o Ensino Fundamental ou Médio, uma vez que o curso, que
terá
um ano e meio de duração, é profissionalizante.
As aulas são ministradas diariamente por professores cedidos pelo SENAI-Bonsucesso e os alunos contam com o maquinário do IQ/UFRJ para a parte prática. Ao todo são 13 máquinas, entre elas três tornos mecânicos, duas plainas, uma fresadora, uma guilhotina, uma viradeira, uma serra de fita e uma hidráulica, três máquinas de furar, sendo uma de bancada e duas de colunas, além de uma solda elétrica.
A iniciativa de implementar um projeto de extensão desta natureza surgiu há dois anos e foi idealizada pelo professor Reginaldo Menezes, que hoje é coordenador do projeto pela UFRJ. No entanto, o convênio assinado pelo reitor da UFRJ em 2004, só pôde ser efetivamente implementado no início deste ano.
Segundo o coordenador, o projeto só pôde ser viabilizado porque contou com o apoio irrestrito da direção do IQ. Para dar continuidade à iniciativa e, posteriormente, montar novas turmas o Instituto de Química terá que buscar novos parceiros que financiem a manutenção das máquinas, aquisição de ferramentas e uniformes para os alunos. Hoje, ele conta com o apoio da Decania do CCMN, da Fundação Universitária José Bonifácio (FUJB), além do SENAI-Bonsucesso, parceiro do Instituto de Química nessa empreitada.
Confira aqui o cronograma dos cursos
As aulas são ministradas diariamente por professores cedidos pelo SENAI-Bonsucesso e os alunos contam com o maquinário do IQ/UFRJ para a parte prática. Ao todo são 13 máquinas, entre elas três tornos mecânicos, duas plainas, uma fresadora, uma guilhotina, uma viradeira, uma serra de fita e uma hidráulica, três máquinas de furar, sendo uma de bancada e duas de colunas, além de uma solda elétrica.
A iniciativa de implementar um projeto de extensão desta natureza surgiu há dois anos e foi idealizada pelo professor Reginaldo Menezes, que hoje é coordenador do projeto pela UFRJ. No entanto, o convênio assinado pelo reitor da UFRJ em 2004, só pôde ser efetivamente implementado no início deste ano.
Segundo o coordenador, o projeto só pôde ser viabilizado porque contou com o apoio irrestrito da direção do IQ. Para dar continuidade à iniciativa e, posteriormente, montar novas turmas o Instituto de Química terá que buscar novos parceiros que financiem a manutenção das máquinas, aquisição de ferramentas e uniformes para os alunos. Hoje, ele conta com o apoio da Decania do CCMN, da Fundação Universitária José Bonifácio (FUJB), além do SENAI-Bonsucesso, parceiro do Instituto de Química nessa empreitada.
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