De acordo com o professor do IBCFF, Paulo Bisch, o atual desenvolvimento das ciências biológicas no mundo globalizado requer a integração de diferentes áreas do saber. Por este motivo, o curso foi planejado e implementado através de bases interdisciplinares, envolvendo outras unidades da Universidade, tais como: Institutos de Física e de Matemática, a COPPE Sistemas, além dos Institutos de Ciências Biológicas e de Bioquímica Médica. Com a interdisciplinariedade proposta pelo bacharelado de Biofísica ocorrerá uma mudança significativa no perfil do estudante. Os candidatos a uma das 30 vagas oferecidas, além de gostar de biologia, terão que se identificar com números, já que dentro deste universo eles serão fundamentais. “Em função dos avanços em biociências, é necessário que, cada vez mais, haja a interação entre as áreas de biologia, física, matemática e computação. Assim, o profissional estará apto a manipular informações e gerar inovações em várias áreas de conhecimento”, explica.

Quando o assunto é o campo de atuação, os futuros profissionais da área terão espaço em empresas que desenvolvem fármacos e trabalham com novas terapias gênicas e celulares. “A idéia é que o egresso do curso de Biofísica tenha duas alternativas profissionais. A primeira delas seria tornar-se um cientista, ingressando na área de pesquisa desde o início da graduação, e a outra é atuar em empresas que usem conhecimento de ponta na área das biociências”, destaca o professor Paulo Bisch.

Veja abaixo as áreas de concentração do Ciclo Avançado (especialização) do curso de Biofísica e entenda com elas funcionam: