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de olho na mídia
De Olho na Mídia
16.08.2005
Governo já acredita em expansão maior do PIB
Cristiane Jungblut, Martha Beck e Cássia Almeida
 
BRASÍLIA e RIO. A equipe econômica já prevê um desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre superior às previsões do mercado e do próprio governo. Simulações internas apontam para expansão de 1% sobre o período entre janeiro e março — contra 0,3% no primeiro trimestre — o que daria 4% no ano se 2005 houvesse terminado em junho.

A constatação pode se transformar em revisão para cima nas projeções oficiais do PIB, que estão em 3,4% este ano, tanto pelo Banco Central quanto pelo Ministério do Planejamento. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do governo que tem autonomia nas previsões, já afirmou que a economia retomou um ritmo mais forte de expansão e que irá rever para cima sua projeção de 2,8% assim que saírem os resultados da contas públicas e do PIB oficial, do IBGE.

Ipea prevê alta de 1,4% do PIB no segundo trimestre

O presidente Lula, segundo interlocutores, tem insistido que a economia vai superar a previsão de 3,4%, considerada conservadora. Lula disse que gostaria que o PIB chegasse a pelo menos 4% — em 2004, foi de 4,9%. Mas o presidente tem sido desaconselhado a falar em números e se concentrar na necessidade de manter o crescimento econômico, para não gerar decepções caso o PIB fique em 3,8%, por exemplo.

O otimismo velado do governo é resultado, principalmente, da expansão do crédito no país. Para Fabio Giambiagi, economista do Ipea, o crédito tem estimulado o consumo e deve responder por um crescimento de até 1,4% no segundo trimestre deste ano em relação ao anterior:

— Os indicadores mensais do segundo trimestre devem nos levar a aumentar nossa previsão de crescimento do PIB para 2005. O indicador mais relevante é o consumo.

Segundo Roberto Padovani, economista da Consultoria Tendências, outros elementos que sustentam essas previsões são o bom desempenho da balança comercial e a preservação da renda. A Tendências projeta um crescimento de 3,2% do PIB este ano.

Para Teixeira, juros altos limitam crescimento

O reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira, não é tão otimista. Em seminário em homenagem a Celso Furtado ontem na universidade, o economista criticou a política econômica do governo. Para ele, a eleição de Lula estava fundada na esperança de mudança na política econômica.

— O que não aconteceu. E neste momento de grave crise política, talvez mais que nunca, ela não venha a mudar mais. Meu temor face a essa crise é que uma verdadeira onda conservadora se estenda sobre país e o que já era difícil antes fique mais difícil ainda.

Para Teixeira, o modelo de juros altos trazendo impacto direto na dívida impede que o país cresça mais, ficando limitado aos 3%. Isso, segundo ele, resulta em “oferta insuficiente de empregos e aumento infinito dos programas de compensação de renda, com o Estado sem condições de cumprir seu papel”.

O Globo, 16/08/2005 - Editoria: Economia

       

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