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26.07.2005 | |||||||||||
Reformas
no CAp |
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Raphael Ferreira | |||||||||||
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Após as obras emergenciais realizadas no Colégio de Aplicação da UFRJ (CAp/UFRJ), em função da queda de um reboco de parede de uma das salas do bloco A, ocorrida no dia 23 de abril, a prefeitura da Universidade coordenou uma série de reformas, ainda em andamento, no telhado do colégio para revitalizar sua estrutura e prevenir novos incidentes no local. Iniciadas no dia 4 de julho, as reformas tiveram seu planejamento finalizado em uma reunião conjunta entre a prefeitura, a diretoria do CAP e representantes da empresa Gabarit (responsável pelo detalhamento técnico das obras), no dia 30 de junho. Segundo a vice-diretora do colégio, Izabel Gaudart, as reformas foram planejadas visando o aproveitamento do recesso do mês de julho. “Como entraríamos em recesso por duas semanas, poderíamos interditar algumas salas sem prejudicar mais o andamento das aulas, já que o calendário teve que ser reorganizado em função do incidente do dia 23”, disse a professora. Foram disponibilizadas pela diretoria algumas áreas do colégio, que foram isoladas com tapumes, para facilitar o trabalho da empresa contratada em relação ao transporte e ao fluxo de materiais e pessoal para o canteiro de obras e a montagem dos andaimes. Ela afirmou que a queda do trecho da parede do colégio foi um problema pontual, resultante da falta de manutenção do telhado e das infiltrações, que foram constatadas desde 2002. “A verba liberada anteriormente para a recuperação da estrutura do CAp não foi o suficiente. Além disso, vários blocos possuem gotejamento permanente, o que exige maiores cuidados”, disse a vice-diretora. O vice-prefeito da UFRJ, Ivan Carmo, coordenador das medidas emergenciais do mês de abril e agora responsável pelo acompanhamento das reformas do telhado, reconheceu a necessidade de investimentos permanentes e de reposição dos materiais desgastados.“Aplicamos a quantia de R$ 250 mil na reforma dos telhados, que consiste, dentre outras medidas, troca de |
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parte da estrutura de madeira e das telhas de barro”, declarou o vice-prefeito. Além disso, para maior proteção do local contra goteiras e prevenção de infiltrações, foi aplicada uma película de Durafoil abaixo das telhas, que é uma manta de subcobertura, isolante térmica e impermeabilizante. Em entrevista ao Olhar Virtual, a professora Céumar Turano, mãe de Camila (aluna da 3ª Série do Ensino Fundamental no CAp), opinou sobre a repercussão do incidente do dia 23 de abril na mídia e sobre a situação atual. “Estive lá e achei o alarde maior do que a realidade. No entanto, o que me espanta é que os problemas estruturais não são de hoje. As instalações são precárias, com mofo e pintura desgastada, sem quase nenhum tipo de reparo. Os telhados estavam cheios de folhas, e nunca foi feita manutenção”, afirmou, revelando, a seguir, sua preocupação: “O que me interessa é que minha filha não fique sem aula”. As reformas no telhado do CAp têm o prazo estipulado de 120 dias, ou seja, com o término marcado para o mês de dezembro. Toda a especificação técnica das reformas foi feita pelo Grupo de Impermeabilização da Divisão de Manutenção da Prefeitura, chefiado pelo engenheiro Edson Alkmim. O grupo também foi responsável pelo relatório técnico sobre as coberturas do prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) e do Instituto de Geociências, além de encaminhar recentemente à Superintêndencia Geral de Administração e Finanças (SG-6) um projeto executivo de recuperação do Pamplonão, na Escola de Belas Artes. |
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