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O projeto Desenvolvimento
da Atividade de Beneficiamento de Pescado de Macaé, coordenado
pelo professor do Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica
da UFRJ, Sidney Lianza, é fruto de um estudo, Pesquisa-Ação
na Cadeia Produtiva da Pesca em Macaé, que foi iniciado em meados
de 2004. Este estudo resultou de uma parceria entre o Núcleo
de Solidariedade Técnica (SOLTEC/UFRJ), o Pólo Náutico/UFRJ
e o Núcleo de Pesquisas
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Ecológicas
de Macaé (NUPEM/Instituto de Biologia/UFRJ).
Uma das expectativas do projeto é a implementação
um empreendimento econômico solidário (EES) na atividade
de beneficiamento de pescado no município de Macaé, que
deverá organizar-se de forma autogestionária. Para isso,
o estudo irá contar com uma equipe interdisciplinar, da qual farão
parte profissionais de diferentes áreas, como engenheiros e biólogos,
além da participação de representantes do poder público
municipal e federal, da Cooperativa Mista de Pescadores da cidade, das
mulheres trabalhadoras da pesca (descascadeiras de camarão, fileteiras
de peixe, artesãs de pescado etc) e da Escola Municipal de Pescadores,
importante pólo de geração de conhecimentos para
os envolvidos no empreendimento.
Além de estabelecer um EES, o projeto pretende conscientizar os
pescadores da região a respeito da importância do desenvolvimento
sustentável do local onde trabalham. Para isso, planejam promover
a formação de agentes sociais e solidários. Estes
serão escolhidos dentre os que se destacaram com capacidade de
liderança e representatividade na realização da Pesquisa-Ação
e passarão por cursos que irão lhes fornecer conhecimento
a respeito de desenvolvimento sustentável, diz o professor de engenharia
naval e integrante da equipe executora do projeto, Fernando Amorim.
Os pesquisadores ao chegarem em Macaé constataram a dura realidade
dos trabalhadores que vivem da pesca na região. “Era evidente
a falta de organização dos pescadores e a precariedade das
condições de trabalho na atividade pesqueira do município,
mesmo sendo a terceira em importância sócio econômica
da região”, afirma o professor Amorim.
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