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No Foco
05.07.2005
Museu Nacional completa 187 anos com boas perspectivas
Diego do Carmo
 

Quando a Princesa Leopoldina, uma naturalista apaixonada, influenciou o sogro D. João VI a criar o Museu Real na então sede da monarquia portuguesa, em 1818, não sabia que estava sendo protagonista da fundação de um dos maiores e mais importantes centros científicos da América Latina. O dia de sua fundação, 6 de junho de 1818, passou a ser um marco para o futuro Brasil independente, já que a partir dali inseria a ainda colônia na rota do cientificismo mundial. Inicialmente alocado no antigo Campo de Sant’Ana, atual Praça da República, o Museu passou a receber artistas como Von Martius e Von Spix e ganhou reconhecimento em todo o mundo, tendo sido transferido para o antigo palácio Real da Quinta da Boa Vista, em 1892. Trinta anos mais tarde, em 1922, passou a se chamar Museu Nacional e em 1946 foi incorporado à Universidade do Brasil como Instituição nacional.
Hoje, 187 anos depois de sua criação, e com uma história que se confunde com a do próprio Brasil, o Museu Nacional abriga as maiores coleções antropológicas e de ciências naturais do mundo, com mais de 10 milhões de itens estudados pelos departamentos de Botânica, Antropologia, Entomologia, Geologia, Invertebrados e Vertebrados. Além disso, a instituição faz parte do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ e possui cursos de Pós-Graduação de excelência reconhecida em várias partes do mundo.
“O Museu Nacional hoje é responsável pela formação de uma série de profissionais que atuam no Brasil e no exterior. Além disso, possui diversos serviços nas áreas científicas que atendem a toda a comunidade. Diria que tudo isso faz da instituição uma das mais respeitadas entre a iniciativa privada”, afirmou o Diretor do Museu, Sérgio Alex Kugland de Azevedo, na abertura dos festejos do aniversário da instituição, ocorridos no último dia 30.

Comemoração com boas perspectivas

Cerca de 80 pessoas estiveram presentes à palestra que deu início ao dia de comemorações pelos 187 anos do Museu Nacional, no prédio da instituição. O Diretor Sérgio Alex, falou sobre as realizações e perspectivas do Museu, destacando os projetos em desenvolvimento apoiados pela iniciativa privada e por órgãos públicos. Destaque para as obras já realizadas de restauração dos torreões norte e sul, do pátio interno, e a mudança de cor do prédio, de rosa para um tom creme, já denominado “amarelo museu nacional”.
“Além dessas obras, temos outras em fase de implementação, como a construção de prédios anexos, em destaque o novo departamento de Botânica, no Horto e o novo Herbário, patrocinados pela Petrobras, Souza Cruz e pela Fundação Vitae. E ainda as reformas de restauração predial e os projetos de infra-estrutura”, afirmou o diretor, ressaltando a continuidade que sua gestão leva ao projeto, iniciado nas administrações anteriores.
“É importante destacar que há uma continuidade de um trabalho que vem de dez anos atrás. Não é um projeto que começou agora”.
Na ocasião também houve o lançamento da versão beta do programa Harpia, utilizado pelo Sistema de Gerenciamento de Coleções (SGC) do Museu. Além disso, Sérgio falou também sobre os projetos futuros da administração da instituição, como a construção dos prédios que abrigarão os departamentos de Entomologia e de Invertebrados. No final, houve uma cerimônia de homenagem a funcionários e antigos diretores da instituição, como o Professor Arnaldo Coelho, que ressaltou a mudança de comportamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
“O IPHAN mudou muito. Na minha época, no início da década de 90, havia uma resistência muito grande para se fazer qualquer restauração. Hoje, estão muito mais flexíveis”, afirmou.

 

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