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05.04.2005 | |||||||||
Projeto Conexões de Saberes é lançado na UFRJ | |||||||||
João Pedro Werneck | |||||||||
No
dia 1º de abril aconteceu, no Forum de Ciência e Cultura da
UFRJ, o lançamento oficial do projeto Conexões de Saberes:
diálogos entre a universidade e as comunidades populares, que tem
por objetivo estimular maior articulação entre a instituição
universitária e as comunidades populares, proporcionando trocas
de saberes, experiências e demandas entre as duas partes. Este programa
teve a iniciativa da Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade (SECAD-MEC) e será desenvolvida
pela Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ, da UFF, UFMG, UFPA,
UFPE. O Conexões de Saberes oferecerá a jovens universitários de origem popular a possibilidade de desenvolver a capacidade de produzir conhecimentos científicos e de intervir em seu território de origem. Segundo o pró-reitor de extensão da UFRJ, professor Marco Antonio França “A própria universidade tem muito a aprender com a crescente participação de estudantes oriundos de comunidades populares na vida acadêmica. A construção de uma nova universidade, capaz de contribuir no atendimento das demandas centrais de grande parcela da população, sem perder a excelência, é um desafio contemporâneo a que o projeto pretende responder de modo criativo e inovador”. Dentro das universidades que estão inseridas neste projeto foram selecionados 25 bolsistas que estão cursando a graduação e sejam residentes em comunidades carentes e mais uma coordenação local, formada por dois integrantes, membros docentes e discentes voluntários. Para o professor da UFF e um dos coordenadores do projeto, Jailson Souza e Silva, “o programa vai possibilitar o monitoramento e a avaliação, pelos próprios estudantes, do impacto das políticas públicas desenvolvidas em espaços populares. Os participantes do programa receberão apoio financeiro e metodológico”. Uma das primeiras tarefas dos integrantes do projeto será a elaboração de um diagnóstico social dos territórios selecionados, que reunirá os indicadores sociais-locais, o mapeamento das instituições existentes e suas práticas, as principais demandas no que concerne às políticas públicas e a identificação das famílias em situação de maior vulnerabilidade social. Para o diretor da Faculdade de Educação, Marcelo Corrêa, “os jovens de origem popular trazem para a vida universitária esperanças e experiências que precisam ser valorizadas e incorporadas ao saber crítico que a Universidade promove”. O secretário da Secad, Ricardo Henriques, frisou que “este projeto está inserido em uma agenda que o Ministério da Educação quer construir para colocar o campo da educação em um outro modelo de desenvolvimento. A nossa intenção é fazer uma educação de qualidade com inclusão social”. Participaram também do evento, os pró-reitores de extensão da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), UniRio e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). |
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