Importância
da extensão do curso superior no interior do Estado do Rio
de Janeiro
Entrevista com a profª. Déia Maria Ferreira, superintendente
da Pró-reitoria de Graduação
Antes
de falar do ensino superior no interior do Estado, deve-se mostrar
que, segundo os índices do ensino superior no Brasil, apenas
9% da população brasileira está cursando o
ensino superior, sendo ampla maioria, estudantes nas grandes capitais.
No Rio de Janeiro, por exemplo, são cinco universidades públicas
(UFRJ, UERJ, UFF, UNIRIO e CEFET) num raio de 60 km. Portanto, o
núcleo dessas instituições está no centro
urbano do Rio.
Embora haja outras universidades públicas, como a RURAL,
a UENF e a UFF, já interiorizadas, a UFRJ começa se
interiorizar com ensino à distância, tendo alunos em
dez pólos diferenciados, que vão do Noroeste Fluminense
ao Sul Fluminense. Isso representa um avanço porque a instituição
pode levar o ensino superior para estudantes que não conseguem
ou não podem sair de suas casas, seja por estarem impossibilitados
de se afastarem de suas famílias ou por não terem
condições de se sustentar nas grandes cidades.
Portanto, esse ensino, proveniente das universidades públicas,
especificamente da UFRJ, quando atende dez pólos diferentes,
ou seja, dez públicos de regiões distintas, como no
caso do ensino de ciências biológicas e física,
traz o reconhecimento da própria comunidade e o desenvolvimento,
em longo prazo, da região.
Um exemplo dessa extensão é o Núcleo de Pesquisas
Ecológicas de Macaé (NUPEM), realizado pela UFRJ.
O núcleo reúne pesquisadores do Instituto de Biologia
da UFRJ, que desenvolvem na região e nos treze municípios
próximos, um papel fundamental na área de pesquisa
científica, gerando informações pioneiras para
todo país, que além de atender professores e alunos
das escolas públicas do município, fornecem formação
continuada, reconhecendo as lagoas e restingas do local.
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