No Foco

 
25.05.2004  
   

Não, não é ficção!

Ao longo dos anos 90, o cinema foi impregnado com filmes de ficção científica cujos temas, em sua maioria, pregavam o início de uma era de organização tecnocrata. Os robôs, que teriam memória desenvolvida com recursos de tecnologia especial, dominariam o mundo com seus poderes sobre-humanos e, em outros casos, personagens ambiciosos implantariam chips em toda a população que seriam capazes de rastrear qualquer ser vivo no planeta, realizando controle de natalidade imposto e usando o homem como escravo. Tudo isso graças à nanotecnologia, tecnologia especial que permite ao cientista trabalhar com dimensões minúsculas.
Na prática, a situação se desenrola de forma diferente. O professor Carlos Alberto Achete, da Engenharia Metalúrgica, que trabalha intensamente com nanociência nos laboratórios onde atua, nos falou sobre as pesquisas realizadas pela UFRJ. Ele afirmou que a nanotecnologia não envolve apenas robótica, informática e química, mas também materiais, metalurgia, entre outras.
As pesquisas realizadas pela UFRJ desenvolveram, a partir de carbono amorfo, partículas com características parecidas com as do diamante, como dureza extrema. Estas partículas poderiam revestir ferramentas, materiais cortantes, de forma a funcionarem bem melhor. Outro programa de pesquisa visa a substituição da camada de metal que cobre o plástico de embalagens alimentícias por uma superfície polimérica - também plástica - que, segundo Achete, é de fácil produção. Também obtiveram-se, em laboratório, materiais com baixo coeficiente de atrito -chegando quase a zero - que diminuem o desgaste entre peças mecânicas. São chamados selos mecânicos. Plásticos especiais foram criados e evitam que o oxigênio entre em contato com líquidos, como em garrafas PET de refrigerantes.

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