De Olho na Mídia

 
18.05.2004  
   

Vigilantes da UFRJ receberão equipamentos

A vice-reitora da UFRJ, Sylvia Vargas, prometeu que os vigilantes da universidade receberão seis carros, uniformes novos e 20 aparelhos de rádio dentro de um mês. O anúncio foi feito durante debate no Centro de Tecnologia na última terça-feira, dia 11, onde a professora apresentou o plano de segurança elaborado por um grupo de trabalho presidido por ela. Na semana passada, uma comissão executiva foi instaurada para pôr em prática medidas de caráter emergencial.

Segundo Sylvia, os novos equipamentos chegarão rápido porque não necessitam de licitação para serem comprados. “Se fosse pedir licitação, demoraria uns três meses”, explicou. Ela reclamou que a compra dos itens foi solicitada em janeiro e só agora, seis meses depois, deve sair do papel. “Essa lentidão me incomoda profundamente. Por isso, prefiro fazer o que puder sem licitação”, reforçou.

Já o decano do CT, Cláudio Luiz Baraúna, possui um plano próprio para a unidade. A intenção dele é cercar o Centro para controlar a entrada e saída de pessoas. O professor lembrou que a iluminação já está sendo melhorada e quer se aliar às outras unidades do Fundão para aumentar a segurança do campus.

Outra idéia de Cláudio é fazer uma campanha com a comunidade acadêmica para incentivar a denúncia dos casos. “Temos uma central de emergência para que as pessoas comuniquem as ações. Faremos uma campanha de divulgação dessa central para estimular o registro das ocorrências”, disse.

Os professores da Escola Politécnica e a sub-prefeita do campus do Fundão, Maria Ângela Dias, cobraram empenho da reitoria para a implementação das medidas de segurança. “As medidas têm sido muito simples diante da situação grave pela qual passamos. É preciso um maior controle das pessoas que circulam no campus”, apontou o professor da Coppe, Fernando Gilson.

"Precisamos de um plano integrado de segurança, que envolva a PM”, apontou a professora Maria Ângela. Ela também sugeriu que a reitoria peça auxílio às empresas que funcionam no Fundão. “A reitoria tem que ser mais firme e pedir ajuda financeira à Petrobras, por exemplo. E se ela não quiser colaborar, que vá para outro lugar”, esbravejou.

Roberta Fernandes
Folha Dirigida
– Educação
Rio de Janeiro, 13 de maio de 2004

 

 

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