Vigilantes
da UFRJ receberão equipamentos
A vice-reitora da UFRJ, Sylvia Vargas, prometeu que os vigilantes
da universidade receberão seis carros, uniformes novos e
20 aparelhos de rádio dentro de um mês. O anúncio
foi feito durante debate no Centro de Tecnologia na última
terça-feira, dia 11, onde a professora apresentou o plano
de segurança elaborado por um grupo de trabalho presidido
por ela. Na semana passada, uma comissão executiva foi instaurada
para pôr em prática medidas de caráter emergencial.
Segundo
Sylvia, os novos equipamentos chegarão rápido porque
não necessitam de licitação para serem comprados.
“Se fosse pedir licitação, demoraria uns três
meses”, explicou. Ela reclamou que a compra dos itens foi
solicitada em janeiro e só agora, seis meses depois, deve
sair do papel. “Essa lentidão me incomoda profundamente.
Por isso, prefiro fazer o que puder sem licitação”,
reforçou.
Já
o decano do CT, Cláudio Luiz Baraúna, possui um plano
próprio para a unidade. A intenção dele é
cercar o Centro para controlar a entrada e saída de pessoas.
O professor lembrou que a iluminação já está
sendo melhorada e quer se aliar às outras unidades do Fundão
para aumentar a segurança do campus.
Outra
idéia de Cláudio é fazer uma campanha com a
comunidade acadêmica para incentivar a denúncia dos
casos. “Temos uma central de emergência para que as
pessoas comuniquem as ações. Faremos uma campanha
de divulgação dessa central para estimular o registro
das ocorrências”, disse.
Os
professores da Escola Politécnica e a sub-prefeita do campus
do Fundão, Maria Ângela Dias, cobraram empenho da reitoria
para a implementação das medidas de segurança.
“As medidas têm sido muito simples diante da situação
grave pela qual passamos. É preciso um maior controle das
pessoas que circulam no campus”, apontou o professor da Coppe,
Fernando Gilson.
"Precisamos
de um plano integrado de segurança, que envolva a PM”,
apontou a professora Maria Ângela. Ela também sugeriu
que a reitoria peça auxílio às empresas que
funcionam no Fundão. “A reitoria tem que ser mais firme
e pedir ajuda financeira à Petrobras, por exemplo. E se ela
não quiser colaborar, que vá para outro lugar”,
esbravejou.
Roberta
Fernandes
Folha Dirigida –
Educação
Rio de Janeiro, 13 de maio de 2004
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