UFRJ
se prepara para a greve
Diante
das expeculações sobre a possível greve, o
Olhar Virtual buscou a opinião dos sindicatos da Universidade
para tentar esclarecer as principais reivindicações
da classe. O Sintufrj informa que realizará uma reunião
no dia 7, onde será decidida a paralisação
de 24 horas para o dia 14.
Para esclarecer essa e outras reivindicações, ouvimos
a coordenadora de administração e finanças,
Simone Silva.
Simone
Silva
Coordenadora de Administração
e Finanças do SINTUFRJ
A
Diretoria do SINTUFRJ, Sindicato dos Trabalhadores em Educação
da UFRJ, se reuniu nesta segunda-feira, dia 29/3, para debater a
questão da greve. Segundo a coordenadora, a reivindicação
principal seria o descaso do governo com o Serviço Público.
“No ano passado, primeiro ano do governo Lula, a categoria
ouviu a proposta de 1% de aumento e deu uma trégua ao governo,
esperando por uma nova política salarial. Porém, o
governo não deu trégua, e aprovou uma Reforma da Previdência,
que retirou direitos, taxou aposentado, aumentou o tempo de serviço
para a aposentadoria e acabou com a paridade e a integralidade.
E agora, depois de um ano de governo, apresenta uma proposta salarial
que sequer respeita a decisão do STF de 1998, de que os trabalhadores
do serviço públicos têm de ter data-base e reajuste
anual. Esta decisão gera um índice, que é trabalhado
como emergencial, de 50,19%, pois a perda já totaliza 127%.
Além disso, continua a política de reformas impopulares,
como é o caso da Reforma Universitária, da Trabalhista
e da Sindical.”
O Sindicato se reunirá dia 7 de abril para debater e organizar
uma paralisação de 24h prevista para o dia 14. A definição
da greve por tempo indeterminado será decidida na Plenária
Nacional da Fasubra, nos dias 16 e 17 e dos servidores públicos
Federais no dia 18 de abril. A coordenadora ressalta que essa é
uma luta em defesa da universidade pública, gratuita e de
qualidade e por isso deve ser apoiada pelos universitários.
Palavra
da ADUFRJ
A direção
da ADUFRJ foi procurada pela equipe do Olhar Virtual e até
o fechamento dessa edição não se pronunciou
sobre o assunto.
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