UFRJ
será referência no combate à tuberculose
Com
a segunda maior incidência de tuberculose do País,
o Estado do Rio vai ganhar uma unidade de referência para
o tratamento da doença que, segundo o Ministério da
Saúde, atinge mais de 40 milhões de brasileiros e
mata cerca de 5 mil por ano.
O BNDES liberou R$ 1,6 milhão para concluir laboratórios,
enfermaria e um ambulatório de biossegurança máxima
no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Campus da Ilha do Fundão,
na Ilha do Governador.
Considerada caso de emergência pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), em 1993, a tuberculose é problema
de saúde pública no Brasil, onde são registrados
anualmente, 90 mil novos casos. Deste total, em 2001, mais de 17
mil estavam no Estado do Rio. Coordenador do Programa de Controle
da Tuberculose Hospitalar da UFRJ, Afrânio Kritski diz que,
além de dobrar a capacidade de atendimento do hospital, o
novo centro vai permitir novas pesquisas sobre fármacos,
vacinas e métodos de diagnóstico e auxiliar na formação
dos 55 alunos de mestrado e doutorado que participam do Programa.
A incidência no Rio, segundo a Secretaria Estadual de Saúde,
é de 103 casos por 100 mil habitantes. E 20 mais do que a
dos Estados Unidos (5 por 100 mil).
- É uma pedra no sapato do gestor público, pois a
doença é um indicador de exclusão social. Taxa
de tuberculose significa que a situação social, econômica
e de saúde é precária – avalia o médico.
Com as novas instalações, estima o pesquisador, a
capacidade de atendimento no hospital do Fundão vai dobrar.
Atualmente, cerca de 150 pessoas são tratadas por ano unidade.
Publicado
em Jornal do Commercio, editoria Rio de Janeiro, página A12
Rio de Janeiro, 13 de fevereiro, sexta-feira.
Últimas
Matérias
10.02.2004
UFRJ
deve ter cota de 20% no próximo vestibular
03.02.2004
Alunos
fazem concreto com resíduos plásticos
27.01.2004
Seminário
discute reforma universitária
|