Coordenadoria de Comunicação do Gabinete do Reitor - UFRJ www.olharvirtual.ufrj.br

Edição 254      16 de junho de 2009


Zoom

Luminol e suas aplicações: casos serão relatados em encontro na UFRJ



Christina Miguez – Assessoria de Imprensa do IQ


No próximo dia 26, a partir das 9h, no auditório Roxinho do Centro Cultural Horácio Macedo (Decania do CCMN/UFRJ – campus da Cidade Universítária), será realizado o evento forense CSI in Rio (Crime Scenes Investigation), patrocinado pelo Laboratório de Síntese e Análise de Produtos Estratégicos (LASAPE) do Instituto de Química/UFRJ e representantes da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Nele, serão apresentadas atividades forenses desenvolvidas em parceria, nas quais o reagente luminol tem desempenhado papel fundamental para a solução de diversos casos de homicídio, já julgados e com sentença definitiva. O tema do encontro é “O uso do luminol na detecção de sangue oculto”.

De acordo com o professor Cláudio Cerqueira Lopes, coordenador do LASAPE, será relatado, dentre outros, o funcionamento do CSI Miami e do Medical Examiner Center – Miami Dade (ambos da cidade de Miami, EUA), onde trabalharam peritos/alunos sob sua orientação. Também haverá a descrição da participação de peritos legistas e criminais da Polícia Civil do Rio em cenas de homicídios na cidade, além do uso do luminol e a sua composição química.

A relação de palestras é: “A importância do luminol na resolução de crimes na Barra da Tijuca e Baixada Fluminense” – Roger Ancillotti (Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto/Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro); “Luz fria, a química do luminol” – Cláudio Cerqueira Lopes (IQ/UFRJ); “Polícia técnica de Miami/EUA: ciência e tecnologia em investigações forenses” – Luiz Carlos Prestes Júnior (IML/PCERJ); e “Luminol e a casuística criminalística – casos do presídio Ari Franco e do hipermercado” – Márcio Coelho (Instituto de Criminalística Carlos Éboli/PCERJ).

Desde setembro de 2008 o luminol se encontra licenciado, com exclusividade, à empresa Alfa Rio Química Ltda., situada no município de Duque de Caxias, que o produz comercialmente. O processo foi feito através da Agência UFRJ de Inovação e, em abril último, uma patente para processo de síntese inovador foi concedida nos EUA pelo United States Patent and Trademark Office.

Para composição da mesa que presidirá o encontro do dia 26, foram convidados o professor Aloísio Teixeira, reitor da UFRJ; professora Ângela Uller, pró-reitora da Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2/UFRJ); Alexandre Cardoso, secretário de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro; Mariano Beltrame, secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro; Alan Turnowski, chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro; Marcus Neves, diretor do Departamento de Polícia Técnico-Científica do Estado (DPTC/PCERJ); Wanderley de Souza, diretor de Programa do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro); e Cássia Turán Curci, diretora do Instituto de Química/UFRJ.

Anteriores