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Edição 252      02 de junho de 2009


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Fisioterapia para melhorar a qualidade de vida no CT

Diego Paes – AgN/ CT


O Programa de Qualidade de Vida do Trabalhador da UFRJ inaugurou uma sala para tratamento fisioterápico, na Decania do Centro de Tecnologia (CT), no dia 25 de maio. Segundo a coordenadora de Fisioterapia do Programa, Alexandrina Queiroz, a proposta é que seja oferecido tratamento não apenas fisioterápico, mas de psicomotricidade, ginástica laboral, ergonomia e todos os processos que objetivem melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.

A primeira consulta tem caráter avaliativo, verificando as necessidades de cada colaborador; caso seja identificada dor aguda ou algum incômodo que possa estar atrapalhando sua vida, em casa ou no ambiente de trabalho, será feito o tratamento. De acordo com Alexandrina Queiroz, passando dessa fase aguda, o paciente será orientado à correção de postura, com exercícios para mudar seu estilo de vida.

Na sala inaugurada no CT, a estrutura montada inicialmente atende algumas necessidades, podendo os pacientes realizar tratamentos terapêuticos através de meios físicos como calor, frio, parte elétrica. Há também a chamada cinesioterapia, que visa à reabilitação funcional por meio da realização de movimentos ativos e passivos, tendo como objetivo prevenir, eliminar ou diminuir os distúrbios do movimento e função.

Futuramente, a intenção é que o programa se transfira para uma sala maior, visando ao atendimento de mais pessoas simultaneamente e também ao maior aproveitamento dos alunos da Fisioterapia.

Quanto à ginástica laboral, “haverá aplicação nos locais de trabalho, entrando também na parte de ergonomia, observando e corrigindo a relação do funcionário com o mobiliário utilizado por ele. Devemos trabalhar com exercícios para equilibrar a movimentação deles”, afirmou a fisioteurapeuta.

Segundo o decano do CT, professor Walter Suemitsu, a novidade vai trazer mais conforto aos trabalhadores da unidade: “Tanto os professores quanto os funcionários do CT vão ter atendimento no próprio local de trabalho. Às vezes a pessoa tem algum problema de saúde que ela não trata por não ter tempo de se deslocar para o médico. O fato de ter atendimento aqui já facilita bastante”, disse.

Já Marlene Barbosa, do Sistema de Gestão Integrado (SGI), acredita que o atendimento pode diminuir o número de pedidos de licença por motivos de saúde: “A gente espera que haja menos afastamento por doença, já que esse trabalho será preventivo.”

As perspectivas de Alexandrina Queiroz para a Fisioterapia do Programa de Qualidade de Vida do Trabalhador são “que ele cresça bastante e se possa atender a alunos e funcionários de diversas unidades”. Ela ainda complementa afirmando que quando se cuida do funcionário, daquele que está produzindo, tem-se um resultado muito maior no seu trabalho, seja ele qual for. Além disso, fato bastante observado é a redução do número de faltas e das doenças, porque nos atendimentos se controlam a pressão arterial, o peso e o índice de massa corpórea. Se for percebida alguma alteração durante exames, o paciente deverá ser encaminhado para algum especialista.

O programa é uma assistência cedida pela Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4), através da Divisão de Saúde do Trabalhador, a diversas Unidades, e firmou parceria com a Decania do Centro de Tecnologia, que criou no final do ano passado um Programa de Qualidade de Vida para seus funcionários. O atendimento será por ordem de chegada (exceto para casos imediatos), todas segundas, quartas e sextas-feiras, das 9h às 12h e 14h às 16h.

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