Edição 153 04 de abril de 2007
“O Orkut quer conhecer você.” Foi assim que Orkut Buyukkokten , criador da rede de relacionamentos mais famosa do país, convidou por email usuários para conhecê-lo e participar de grupos de discussão num hotel no Rio. Em entrevista ao G1, o engenheiro turco, que hoje é gerente de produto da Google, conta que está atrás de novos talentos brasileiros para a empresa.
“Vim para me encontrar com estudantes, fazer palestras em universidades e conhecer de perto os times de São Paulo e de Belo Horizonte do Google. Estamos procurando contratar engenheiros e técnicos de alto nível no Brasil”, conta ele, em sua primeira visita ao Brasil.
Entre uma palestra e outra, ele conheceu o Pão de Açúcar, Corcovado, foi ao Maracanã, pulou de asa delta e conferiu a fama das mulatas brasileiras em um show de samba. Os passeios eram sempre intercalados a idas a ótimos restaurantes e, claro, uma churrascaria.
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Do Rio, ele segue para São Paulo e Belo Horizonte. “Por enquanto, o que vi foi muito bonito e as pessoas confirmam a fama dos brasileiros: são todos muito simpáticos”, diz ele, que abriu um novo perfil no Orkut para compartilhar sua visita ao Brasil.
Orkut vira celebridade no Brasil
Aos 32 anos, Orkut usou os 20% do tempo que a Google dá a seus funcionários para trabalharem em projetos pessoais para implementar o fenômeno que já tem mais de 20 milhões de usuários brasileiros, maior público da rede, representando 56% do total. Em segundo lugar vem os Estados Unidos, com 18,95%, e, em terceiro, vem a Índia, com 13,77%.
Quando criou sua grande comunidade online, na universidade de Stanford, nos Estados Unidos, Orkut não imaginava que seria tão popular no mundo inteiro. Em todos os encontros, palestras e reuniões onde esteve, são autógrafos, conversas e, claro, muitas fotografias para os fãs.
“Meu primeiro objetivo era o de criar uma ferramenta que permitisse encontrar pessoas e formar comunidades com extrema facilidade. A ferramenta teve uma aceitação tão grande que acabou se tornando um grande sucesso. Eu realmente não imaginava que ia ser tão popular quanto foi aqui no Brasil, por exemplo.”
Veja mais detalhes da palestra ocorrida na Coppe/UFRJ no site www.planeta.coppe.ufrj.br.