• Edição 163
  • 19 de junho de 2007

De Olho na Mídia

Museu Nacional comemora 189 anos em fase de revitalização

16 de Junho de 2007 - 13h08

Rio de Janeiro - O Museu Nacional, primeira instituição do país dedicada à ciência, está comemorando neste fim de semana 189 anos. Criado em 1818, pelo Imperador Dom João VI, o museu localizado no parque Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio de Janeiro, reúne hoje a maior coleção em história natural e antropologia da América Latina e recebe cerca de 200 mil visitantes por ano, entre eles milhares de alunos de escolas públicas.

Segundo Sérgio Azevedo, diretor do museu, que é vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a instituição vive um momento favorável, marcado por um grande esforço de revitalização. “O museu passa por um momento muito interessante. Ele passa por um importante processo de revitalização que envolve desde a recuperação física das instalações, reformulação das exposições também mudanças na sua relação com o público”, disse Azevedo.

O processo de revitalização do Museu Nacional, orçado em cerca de R$ 60 milhões, foi iniciado há quatro anos e vem sendo parcialmente implementado por meio de parcerias com a iniciativa privada e verbas do Ministério da Educação. No ano passado, uma cooperação técnica com o Ministério da Cultura, viabilizou a instalação de um novo sistema de segurança para proteger o patrimônio de roubos e de possíveis acidentes, como incêndios. A expectativa da direção é que o projeto total de revitalização esteja concluído em quatro anos.

Uma extensa programação gratuita está sendo oferecida à comunidade até amanhã (17) para marcar os 189 anos da instituição com realização de oficinas, palestras e exposições, exibição de vídeos e apresentações musicais. Entre os destaques, estão oficinas que ensinam processos básicos de escavação de fósseis de dinossauros, técnicas para reconhecer meteoritos e também noções sobre o significado das pinturas nas cavernas e sobre a leitura da escrita egípcia (hieróglifos).

Duas tendas climatizadas foram montadas nos jardins do museu com o objetivo de divulgar a produção científica nas áreas de Antropologia, Botânica, Geologia e Paleontologia gerada por mais de 700 pesquisadores e técnicos que trabalham junto à instituição. De acordo com Azevedo, o evento deste ano faz parte do esforço para aproximar a população do museu. “O museu está levando para fora de seus laboratórios, para mais próximo do público, o que está sendo feito dentro da instituição.”

Veículo: Agência Brasil – DF   Data: 16/06/2007   Editoria: Notícias