• Edição 141
  • 23 de novembro de 2006

Tome Nota

IPPMG oferece Programa de Assistência à Gestante HIV Positiva

imagem tome nota

O Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realiza o Programa de Assistência à Gestante HIV Positiva, fazendo um trabalho de prevenção da transmissão vertical do vírus e seu tratamento precoce. Além disso, visa treinar profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, e implementar projetos de pesquisa para avaliar as estratégicas de prevenção da transmissão perinatal do HIV.

O Programa conta com apoio da própria universidade, da Fundação Universitária José Bonifácio (FUJB), Associação dos Amigos do Programa de Assistência à Gestante HIV Positiva, Fogarty International Training Program, University of Maryland – Inst. Human Virology, World Aids Foundation e Japonese Foundation for Aids Prevention. A equipe é formada por infectologistas, obstetras, pediatras, enfermeiras, psicólogos e assistentes sociais, com o intuito de acompanhar a gestante em várias áreas do processo.

A enfermeira Iraína Fernandes explicou que o mais importante é que a gestante faça um pré-natal desde o início da gravidez. “Quanto mais precoce a descoberta, maiores as chances de o bebê não receber o vírus da mãe”. Iraína esclareceu que, para o tratamento, nunca é tarde para começar, pois o Programa prevê auxílio em todas as fases da gestação, mesmo após o nascimento. “O recém nascido é acompanhado na pediatria”, disse.

Em média, o Programa recebe, por mês, de 40 a 50 gestantes em acompanhamento regular, mas esse número pode variar. “Somos referência em tratamento para todo o Estado”, afirmou Iraína. Assim que chega ao Programa, a testagem de HIV é feita e, dependendo do tempo de gestação, o resultado pode sair no mesmo dia.

O atendimento do Programa de Assistência à Gestante HIV Positiva atende às segundas e quartas-feiras, das 8 às 12 horas. “Mas o expediente pode passar do meio dia, dependendo do número de gestantes para serem atendidas”, esclareceu Iraína Fernandes.