• Edição 127
  • 17 de agosto de 2006

No Foco

EBA comemora 190 anos

Leonardo Velasco

foto no foco

 

Há 190 anos atrás, as Artes ganhavam importância acadêmica no Rio de Janeiro. A partir de um Decreto de 12 de agosto de 1816, Dom João VI criou a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, que mais tarde, em 1965, passaria a se chamar Escola de Belas Artes incorporando-se a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

“A arte é o grande documento da historicidade do homem. O homem não se conheceria se não fosse através da sua própria arte”, declarou Ângela Âncora da Luz, diretora da Escola de Belas Artes (EBA).

Desde 1800, havia sido estabelecida no Rio de Janeiro a Aula Pública de Desenho e Figura, sendo esta a primeira medida concreta para a difusão da arte através de seu ensino sistemático. Porém, apenas em 1816, com a criação da Escola Real, foi implantada a educação artística em caráter oficial.

Além do decreto de Dom João VI, os esforço de outros estrangeiros também foram fundamentais para a criação do embrião da EBA. Em 1816 chegou ao Brasil a Missão Artística Francesa, organizada por Le Breton, que planejava criar uma grande escola de formação artística na América do Sul.

“Somos devedores de portugueses e franceses, porque eles estiveram em nosso início”, disse a diretora da EBA, fazendo uma alusão ao papel de Dom João e Le Breton na fundação da escola.

Dez anos depois, configuraria-se a instalação definitiva de um sistema de ensino artístico, com a Academia Imperial de Belas Artes, o segundo dos quatro nomes da EBA, que também já foi Escola Nacional de Belas Artes.

Nesses 190 anos, a Escola de Belas Artes da UFRJ ganhou relevância na produção artística nacional. Como alunos ou professores, passaram por ela nomes como os de Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx, Candido Portinari, Victor Meirelles, Pedro Américo, Araújo Porto Alegre, entre outros.

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