Ana Canen
Professora da Faculdade de Educação

“Acredito que uma boa gestão só é possível quando respeita as diferenças entre as unidades do centro. Com base nisso, proponho uma “Decania de Portas Abertas”, que, através da Decania Itinerante e de outras ações, possa promover uma participação mais efetiva das unidades e oferecer a elas uma maior voz dentro da equipe administrativa. A intenção é realizar uma política de atuação mais plural, com o incentivo de encontros interdisciplinares e de propostas que integrem ações de ensino, pesquisa e extensão coletivas. Não queremos uma gestão presa a um local determinado.

O diálogo com outras unidades e demais Centros deve ser estimulado, pois somos, acima de tudo, UFRJ. Temos que pensar em ações a serem realizadas pelo CFCH e que podem melhorar, não só a UFRJ, mas também a própria educação brasileira.

Nesse sentido, é importante também intensificar a participação de estudantes e técnicos-administrativos. Estimular encontros periódicos com representantes dessas classes é uma de nossas metas mais importantes.

Entendo que é necessário garantir a continuidade de ações interessantes em curso, principalmente daquelas relacionadas ao campo da extensão, mas é imperativo ampliá-las de modo a incluir as unidades que, no momento, não têm voz proeminente no centro.

Proponho a atuação mais intensa da decania junto aos colegiados da UFRJ e o respeito às suas decisões. Incluir a Filosofia como parte do processo de acesso à universidade foi uma decisão do Consuni, em 2004, e do Conselho de Ensino e Graduação (CEG), em 2003, apoiada por mim e que foi ignorada pela atual Decania.

Sou a favor da continuidade de ações positivas, mas não do continuísmo de uma mesma linha de ação, de uma mesma equipe e de um mesmo modo operante”.

Marcelo Castro
Professor da Faculdade de Educação

“A atual gestão inaugurou práticas que possibilitaram uma expressiva transformação, em termos acadêmicos, políticos e administrativos do CFCH. Minha candidatura representa o esforço de consolidar e aperfeiçoar a política acadêmica e administrativa implantada na gestão 2003-2006.

O que julgo me credenciar para o exercício deste movimento, na condição de decano do CFCH, é, por um lado, o meu alinhamento histórico com o projeto de universidade que a atual gestão defende; e, por outro, a minha efetiva atuação, ao longo desses quatro anos, seja como representante do CFCH no Conselho de Ensino de Graduação (CEG), seja como diretor da Faculdade de Educação, seja, ainda, nos dois últimos anos, como decano substituto do CFCH.

Nossa proposta tem como objetivo facilitar a coordenação e a integração do ensino, da pesquisa e da extensão, em cada área de conhecimento, e articular as unidades e órgãos suplementares com a Estrutura Superior da UFRJ. O CFCH deve ser, cada vez mais, um centro coordenador e articulador tanto das relações internas na sua área específica de produção de conhecimento, quanto das relações com as demais áreas, sempre respeitando as instâncias coletivas de deliberação e priorizando a transparência na captação e alocação de recursos.

Pretendemos ainda, dentre outras ações, ampliar o oferecimento de disciplinas de integração, investir na recuperação e no fortalecimento dos programas de pós-graduação, definir uma política de capacitação de pessoal técnico-administrativo e constituir uma frente articulada, liderada pela Faculdade de Educação e pelo Colégio de Aplicação, para estabelecer programas de ações na área de formação de professores”.