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Edição 122      13 de julho de 2006


No Foco

Cerâmico poroso ajuda no combate ao derrame de petróleo

Leonardo Velasco

foto no foco

O combate aos derramamentos de petróleo ganhou um grande aliado graças às pesquisas realizadas na UFRJ. Um estudo desenvolvido na Escola de Química (EQ/UFRJ) produziu um material cerâmico poroso (espécie de tijolo com furos), capaz de boiar na água e absorver o óleo derramado.

“Temos dois anos e meio de trabalho com derrame. O primeiro cerâmico testado não adiantou de nada, porque afundou”, disse a professora Cheila Gonçalves Mothé, da EQ, revelando o maior problema da pesquisa: a busca por um cerâmico com densidade menor que a da água.

O cerâmico de alta porosidade tem patente alemã e já vinha sendo estudado pelo professor Jamil Duailibi Filho, do Instituto Nacional de Tecnologia, e por Maria Celeste Ribeiro Ambrósio, hoje orientada pela professora Cheila em sua tese de doutorado. No entanto, fazia parte de um primeiro estudo na área da construção civil, com o objetivo de construir casas mais arejadas.

“Eu fiz tese de mestrado na construção civil, com os cerâmicos. A professora Cheila, que trabalha com Engenharia Química, observou a viabilidade no projeto de trabalhar com derrames e nos chamou. Ela tinha certeza de que ia dar certo, mas precisávamos fazer testes”, conta Maria Celeste.

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