• Edição 131
  • 14 de setembro de 2006

No Foco

Seminário discute flexibilização curricular

Aline Durães

foto no foco

A Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9.394/96), seguindo a proposta de ampliação da autonomia universitária, determinou a flexibilização dos currículos dos cursos de graduação através da superação dos habituais currículos mínimos profissionalizantes. Nesse contexto, surgem as Diretrizes Curriculares Nacionais, que apresentam, entre outros objetivos, o de ajustar as instituições de Ensino Superior às mudanças tecnológicas e científicas e às recentes demandas da sociedade.

A flexibilização curricular envolve a criação de um projeto pedagógico, baseado na interdisciplinaridade e na indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Para refletir os métodos de implantação dessa nova estrutura, a UFRJ, por intermédio das Pró-reitorias de Graduação (PR-1), de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2) e de Extensão (PR-5), organizou, no dia 12 de setembro, o primeiro Seminário de Flexibilização Curricular.

O encontro, realizado no Auditório Roxinho (CCMN), buscou elucidar a importância de iniciativas que, primando pela transversalidade de temas, contribuem para a formação de profissionais mais críticos. “Mudar a grade curricular é uma necessidade da sociedade moderna, marcada pela ausência de fronteiras entre as áreas de conhecimento. A formação de um aluno, hoje, exige que ele esteja preparado para aprender o tempo todo”, destaca Déia Maria dos Santos, superintendente geral de Graduação.

A professora acredita que os licenciandos não devem ter suas atividades acadêmicas restritas aos laboratórios e às salas de aula. De acordo com ela, a universidade, através da formação continuada dos discentes, tem papel fundamental na melhoria da educação básica do país. “Se os professores de Ensino Médio e Fundamental retornarem à universidade, a educação básica e a superior estarão articuladas. As duas permanecerão atualizadas e, na certa, serão melhores”, afirma.

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