• Edição 117
  • 08 de junho de 2006

De Olho na Mídia

Dia do Meio Ambiente

Hoje é comemorado no mundo inteiro o Dia do Meio Ambiente. No Rio, a Superintendência Estadual de Rios e Lagoas assinou um convênio com a UFRJ para monitorar a saúde das lagoas da Zona Oeste.

Durante um ano, técnicos vão acompanhar os impactos das obras de saneamento. Além disso, eles vão propor medidas práticas para solucionar os problemas ambientais da região.

Os moradores já aprenderam a reconhecer os dias em que a lagoa está mais suja do que de costume.

“Quando os peixinhos, às vezes, estão por cima da margem da água tentando respirar e não conseguem. E a coloração da lagoa também”, destaca Zilda Rodrigues.

Agora a avaliação vai ser feita diariamente por especialistas. Hoje a Superintendência Estadual de Rios e Lagoas, a Serla, assinou um convênio com o Núcleo de Pesquisas da UFRJ. O monitoramento vai ser feito com amostras da água de diferentes pontos das lagoas da Barra e de Jacarepaguá.

“Esse trabalho consta da gente monitorar a área da dragagem, em que a gente tenta levantar os diversos compartimentos, tanto a água, quanto os sedimentos. Mas é lógico que outras medidas têm que ser tomadas para que esse ambiente possa estar de forma satisfatória”, observa Cláudio Marinho, engenheiro químico.

O projeto custará mais de R$ 200 mil e com ele vai ser possível conhecer as áreas que mais sofrem com a poluição. Além disso, os ambientalistas vão apontar que medidas devem ser tomadas para salvar este ecossistema.

A obra do emissário da Barra é uma delas. Mas a conclusão de parte do projeto foi adiada mais uma vez: para junho. Outra novidade é a troca das barreiras de gigogas, que deveria ter sido feita hoje, mas ficou para semana que vem — também foi adiada. Saem as barreiras feitas de cordas e garrafas pets, e no lugar ficarão estruturas de aço resistente a chuva, ao vento e a ação de vândalos. No fim de abril a areia da barra ficou coberta por gigogas.

“Agora a população pode ficar despreocupada e tranqüila, e nós também vamos conseguir dormir porque não teremos mais gigogas provenientes das lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá nas praias do Rio de Janeiro”, garante o presidente da Serla, Ícaro Moreno.

A Serla e a Cedae informaram que a chuva atrapalhou o andamento das obras na região e, por isso, os prazos foram adiados.

 

Veículo:RJ-TV online    Data: 05/06/2006