• Edição 114
  • 18 de maio de 2006

No Foco

MDS aprova projeto da UFRJ

Aline Durães

foto no foco

A área de extensão da UFRJ ganha mais um incentivo. O projeto de inclusão produtiva idealizado pela Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) foi aprovado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Essa iniciativa tem como objetivo a inserção de jovens de 18 a 24 anos no mercado de trabalho.

Em setembro de 2005, o MDS abriu um edital para selecionar as Instituições de Ensino Superior (IES) que seriam contempladas com o auxílio governamental. A prioridade foi dada às universidades que possuem incubadoras populares e trabalham junto à Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Dentre os vários temas disponíveis, a ITCP, órgão vinculado à COPPE, optou por fazer um plano de geração de trabalho e renda e economia solidária para jovens.

O Projeto

A idéia do projeto é aliar o acesso à tecnologia de informação com a inclusão cidadã. Por isso, a equipe da ITCP decidiu criar um cybercafé em Mesquita, município da Baixada Fluminense. Vinte jovens, moradores da região, serão recrutados para participar da iniciativa. Eles devem freqüentar aulas na incubadora e, ao mesmo tempo, atuar no gerenciamento da empresa.

A remuneração desses monitores, que receberão também vale-transporte, será feita através da renda gerada pelo cybercafé. A perspectiva é de que eles, ao final do curso, montem uma cooperativa própria. Com isso, os jovens estariam prontos para ingressar no mercado de trabalho e poderiam ceder lugar para novos alunos.

Gonçalo Guimarães e João Guerreiro, coordenadores do projeto de inclusão, afirmam que a escolha recaiu sobre um cybercafé porque é cada vez maior a demanda por esse tipo de serviço. Além disso, de acordo com os pesquisadores, o cybercafé é um ambiente educativo e informativo, que pode propiciar aos jovens outras possibilidades de emprego. “A informática é atraente para o jovem e oferece muitas áreas de atuação. Ela pode potencializar futuros trabalhos, funcionando como um trampolim profissional” ressalta Gonçalo.

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