• Edição 111
  • 27 de abril de 2006

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Recursos Humanos como deve ser

Priscilla Bastos

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Todo funcionário público da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conhece ou, pelo menos, já ouviu falar sobre a Divisão de Recursos Humanos (DRH), que funciona do oitavo andar do prédio da reitoria. Lá, realizam-se todas as atividades relacionadas à vida desse trabalhador, desde a admissão até a saída. Nos últimos cinco anos, a DRH passava por problemas de estrutura física do ambiente de trabalho, inclusive, na que diz respeito à aparência. A fim de resolver isso, foi realizada uma obra no espaço, o que repercutiu positivamente para todos que por ali passam. O Olhar Virtual conversou com a diretora Josete dos Santos Lima sobre o antes e o depois da obra.

Para quem não sabe o que é a DRH e como ela funciona, a diretora dá uma explicação: “O DRH é o coração da instituição. É aqui que se admite, se avalia e se remove o servidor concursado docente ou técnico. Através da Seção de Admissão, o servidor é habilitado para a instituição, tendo seu primeiro contato com ela. Aqui, ele é nomeado e empossado, e depois, direcionado para a unidade em que vai desenvolver seu trabalho. Qualquer impasse, avaliação, estágio probatório, também são avaliados aqui, inclusive possíveis remoções na instituição”.

O ambiente de trabalho da DRH é descontraído e animado, afinal, só trabalham mulheres, divididas em três seções: a Seção de Avaliação de Desempenho, a Seção de Movimentação de Pessoal e a Seção de Admissão. É a segunda seção a responsável pela remoção dos funcionários de um instituto a outro, quando eles têm de sair por inúmeros motivos. Diz-se, então, que eles estão à disposição, ou seja, sem uma atividade no momento. A partir disso, a DRH, através da seção especializada, recebe esse funcionário e o encaixa em outra unidade que esteja precisando de alguém com seu perfil para trabalhar. Apesar de hoje parecer um processo simples, a equipe encontrava grandes impasses nesse processo. “Nesse momento, nós tivemos um grande ganho com a publicação da Portaria 965, fazendo com que regularizemos melhor a vida desses servidores, que antes ficavam à toa por um grande período de tempo, em vez de serem reaproveitados em outro local. Com isso, eles têm de cumprir o horário normal de trabalho enquanto estiverem aqui, a espera de serem remanejados pela DRH”, elucida Josete.

Quando o assunto é a reforma, as funcionárias não medem elogios ao arquiteto que fez a planta, Ramon de Assis Oliveira: “o Ramon é o salvador da pátria. Várias plantas já tinham sido feitas, há anos a gente esperava essa reforma e nada era possível, porque sempre tinha algum problema. Com a interferência do Ramon, a obra foi possível, além de ele ter toda a paciência. Ele está sempre presente. Nós queremos externar o nosso agradecimento ao Ramon”, relata a diretora.

Além da estética do local, a obra agradou às próprias funcionárias e àqueles que passam pela DRH. Josete, assim como as companheiras de trabalho, não mede agradecimentos: “gostaria de agradecer à professora Sylvia Vargas, nossa vice-reitora, à Sebastiana Barros de Souza, assessora do Gabinete do Reitor, ao nosso pró-reitor Luiz Afonso Henriques Mariz, aos nossos gestores por essa iniciativa. Nós estávamos trabalhando aqui há cerca de cinco anos em condições precárias, o que era visível a toda clientela interna e externa que nos procuram. Hoje em dia, o ambiente está muito mais leve, a estrutura está muito mais acolhedora”. Como ela mesmo define, o Recursos Humanos tem o papel de acolher, o que não permite um ambiente pesado como o que se via anteriormente.

As funcionárias dizem estar mais empenhadas, inclusive, a trabalhar: “a equipe está mais motivada. Hoje, o próprio Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a Lei 11.091, o novo plano de cargo dos servidores técnico-administrativos, está colocando uma responsabilidade muito grande na divisão: o projeto de avaliação do desempenho, que nós estamos começando a estruturar junto com a Comissão Interna de Supervisão (CIS)”. Complementando o coro dos agradecimentos, a assistente de administração, Marli Ferreira dos Santos acrescenta: “gostaríamos de agradecer às autoridades, que olharam um pouquinho para a DRH, pois a gente estava trabalhando em situação bem ruim. Todo dia havia um problema na divisão, na estrutura da sala, e a obra foi muito importante”.


Quadro:
- Divisão de Recursos Humanos:
Josete dos Santos Lima – Diretora
Tânia dos Santos Vieira – Secretária


- Seção de Avaliação de Desempenho
Rita de Cássia Assis Protela – chefe da seção
Rosangela da silva Oliveira – auxiliar administrativa
Regina Carvalhal – administradora


- Seção de Movimentação de Pessoal
Alda Lúcia dos Anjos Santos – chefe da seção
Marli Ferreira dos Santos – assistente de administração
Célia Maria Lopes Dias – assistente administrativa


- Seção de Admissão
- Margareth Carneiro Rios – chefe da seção
- Luiza Assis – assistente administrativa
- Genicleide Vaz Bittercourt – assistente administrativa